História Do Piano

          História do Piano 

              Para a surpresa de muitos, o piano, é um instrumento musical de cordas percutidas, constituído por um teclado e de grande caixa de  ressonância. Hoje em dia, é conhecido por ter sido o principal instrumento usado por importantes músicos da história, como Mozart e Beethoven. 

                       O primeiro piano foi fabricado em 1700,pelo italiano Bartolomeu Cristofori.Cristofori procurou idealizar uma evolução do cravo que é,um instrumento bastante parecido com o piano, com a diferença de suas cordas serem tangidas por bicos de penas. Podemos observar que a principal diferença entre os dois instrumentos é: o piano é capaz de propagar sons suaves ou fortes, de acordo com a intensidade do músico, enquanto o cravo, não.É aí que encontramos a origem da palavra "piano", que em italiano quer dizer "suavemente".    

                  Os primeiros pianos que surgiram eram bastantes precários.O instrumento sofreu uma grande evolução em 1783. quando o inglês John Brodwood criou dois pedais, o pedal surdina e o pedal direito. Outro avanço que se deu em foi em 1821,com o francês Sébastien Erhard, o qual criou o duplo escapo, um mecanismo que permite  o toque de uma tecla repetidamente.

                  Ao longo do século XX, o piano se tornou um dos principais instrumentos musicais,embora ,não seja portátil e tenha um alto preço, o piano é um resultado natural da sua qualidade e da sua grande aplicação, principalmente na música Ocidental, como é o caso do jazz, que é utilizado tanto para a performance solo, quanto para o acompanhamento.

                                                     Tipos de piano

       

     

           O piano é mencionado como um instrumento de percussão, devido pelo seu som ser produzidos por batentes revestidos por material macio, que chamamos de martelos. Os martelos são acionados por teclas que tocam em cordas esticadas e presas em estruturas de madeira ou metal que vibram e produzem sons. Sendo assim,o piano pode ser caracterizado em três tipos:

                                                                                #Piano de Cauda:

      O piano de cauda possui cordas que são colocadas horizontalmente, isso quer dizer que suas cordas são “deitadas” dentro da cauda do piano, o que consome muito espaço. Existem modelos de 1,8m a 3,0m de comprimento e 620 kg. Esse tipo de piano é utilizado principalmente,em salas de concerto com tetos altos e com boa acústica.

                                                                                     #Piano Vertical:

            O piano vertical é montado verticalmente, isso significa que suas cordas estão “em pé” dentro do piano. Suas armações podem ser feitas de madeira ou ferro e os martelos não se beneficiam da força da gravidade.

#Piano Automático

       O piano automático possui um dispositivo mecânico,que permite apertar as teclas em uma sequência marcada em um rolo.

  

                                                  Mecanismos

           

                                                                       
                                                                                 #Teclado

   Um teclado de piano nada mais é que um sistema de alavanca, ou seja, um pedaço de madeira (tecla), dois pinos (um de fixação vertical – equilíbrio – e outro de fixação horizontal – posicionamento)

      Praticamente todos os pianos modernos têm 88 teclas,muitos pianos mais antigos têm 84 teclas.As teclas das notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si) são brancas, e as teclas dos acidentes (dó ♯, ré ♯, fá ♯, sol ♯ e lá ♯ na ordem dos sustenidos e as correspondentes ré ♭, mi ♭, sol ♭, lá ♭ e si ♭ na ordem dos bemóis) são da cor preta. 

  

                                                                                     #Pedais

    Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, “prolongando” o som. Esse pedal permite executar uma técnica chamada legato, como se o som das notas que se sucedem fossem um som contínuo.

   Quando pisamos no pedal, abaixamos uma das extremidades da barra horizontal, enquanto a outra se levanta. Sendo assim, essa outra extremidade que se levanta, empurra para acima a barra vertical, acionando assim sua função de destino. Se for o pedal da surdina, a alavanca (que fica dentro da máquina do piano) aproxima todos os martelos da corda, diminuindo a distância entre eles e, conseqüentemente, diminuindo a força da pancada, o que proporciona um som de menos volume.

    Inversamente ocorre na ação do sistema de sustain e do abafador. Quando pisamos no pedal de sustain (abaixando assim um das extremidades da barra horizontal), a barra vertical sobe acionando a alavanca dentro da máquina do piano e, consequentemente, afastando os contra-abafadores das cordas, o que permite que o som soe livremente. O sistema de pedal de abafador funciona da mesma forma que o pedal de sustain, sendo que, ao invés de afastar os contra-abafadores das cordas (proporcionando um som livre), desce a barra com feltro que se antepõem entre os martelos e as cordas, abafando o som.

                                                               #Tipos de pedais:  

   O pedal esquerdo é o denominado “una corda”. O nome “una corda” surgiu, pois, nos primeiros pianos, o “desvio” permitia que apenas uma corda fosse percutida. Nos pianos verticais o pedal esquerdo consegue obter um efeito semelhante ao deslocar os martelos para uma posição de descanso mais próxima das cordas.
     O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas a(s) nota(s) cujas teclas estão sendo pressionadas no momento do acionamento dos pedais.

     O pedal sostenuto foi o último a ser adicionado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda tem esse tipo de pedal, enquanto entre os pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam.